Em tempos de isolamento social, como ficam as atividades físicas?
26 de novembro 2020
Em tempos de pandemia, as rotinas de trabalho remoto, doméstico e familiar tiveram uma reviravolta em muitos lares brasileiros, fator este que contribuiu para aumentar o estresse da maioria dos colaboradores que se encontram nessa situação.
Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontam que o isolamento social contribuiu para o aumento de estresse, ansiedade e depressão entre os participantes do estudo. Agora, os problemas de trabalho e de vida doméstica convivem todos juntos e misturados, causando uma sobrecarga de tarefas, principalmente nas mulheres.
Diante de todas as incertezas e demandas que o vírus trouxe ao mundo, as pessoas também pararam de cuidar da saúde. Os parques esportivos, antes habitados principalmente aos finais de semana, estão vazios. As academias perderam muitos dos seus clientes e as caminhadas nas ruas se tornaram cada vez mais escassas. O medo tomou conta das pessoas e seus hábitos diários das atividades físicas foram diminuindo drasticamente, o que acarreta inúmeros problemas físicos e mentais.
As atividades físicas foram substituídas por intermináveis desculpas. Tudo ficou pesado, cansativo e estressante, tendo como resultado seres humanos ficando doentes pelos seus próprios hábitos.
Não podemos ignorar as pessoas com doenças pré-existentes. Estas, além de não se cuidarem neste momento, ainda agravam a sua própria situação de saúde, direcionando aos maus hábitos alimentares e à falta de continuidade nas atividades físicas.
Após esse discurso, você deve estar se perguntando: o que fazer para mudar essa situação? Neste sentido, seguem dicas simples, mas que impactam em grandes mudanças na sua vida.
Por Marina Toscano Aggio de Pontes, ex-atleta da Seleção Brasileira de Futebol e professora do curso de Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.